É comum haver perda de memória à medida que envelhecemos. Contudo, é importante salientar que, caso a perda se acentue por grande período, podem haver complicações. Uma delas é o comprometimento da atividade cerebral, decorrente do surgimento de diversas doenças, sobretudo da doença de Alzheimer. Portanto, é muito importante buscar auxílio de um neurologista.
A perda de memória pode se dar tanto de forma repentina, quanto lenta, sendo praticamente imperceptível. Isso acontece pelo fato de que perdemos vários neurônios em decorrência da ação do tempo, e também de alguns fatores externos que abordaremos neste artigo.
Causas da perda de memória
As causas que podem desencadear a perda de memória são diversas, e vão desde o uso excessivo de medicamentos, até fatores psicológicos e hábitos nocivos para a saúde. Listamos as principais causas da perda de memória. Veja a seguir.
Uso excessivo de medicamentos
Fazer o uso de certos medicamentos em doses altas e por períodos prolongados pode causar danos consideráveis para a saúde mental. Dentre eles, podemos destacar: ansiolíticos, antidepressivos, relaxantes musculares e soníferos.
Consumo de tabaco, álcool e drogas
É inegável a série de efeitos nocivos que o uso de drogas, álcool e tabaco causam em nosso organismo. As bebidas alcoólicas comprovadamente afetam a memória, e a ingestão dos componentes químicos dos cigarros compromete a oxigenação do cérebro.
Por fim, o uso contínuo de drogas sintéticas altera o funcionamento do cérebro e acarreta perda neurológica significativa e consequente perda de memória.
Sono reduzido
Privar-se da quantidade mínima de horas de sono diariamente traz diversos problemas à saúde, e entre eles está a perda de memória. A fadiga começa a se tornar presente no cotidiano de quem dorme pouco e ela interfere na capacidade de consolidar e recuperar informações.
Depressão e estresse
Causas de natureza psicológica também afetam a concentração e a memória, bem como traumas emocionais. Quando se está tenso ou com a mente superestimulada, a capacidade de memorização pode ser atingida.
Deficiência de nutrientes
O sistema nervoso necessita de doses adequadas de vitaminas para que funcione plenamente. Deficiências de vitaminas, como a B1 e B12, estão intimamente ligadas com perdas significativas de memória.
A seguir, listamos exemplos clínicos de lesões cranianas e cerebrais, que também podem causar perda gradativa de memória.
Traumatismos cranianos
As lesões cranianas são sempre preocupantes, pois nunca se sabe suas sequelas. Acidentes de carro ou de outra natureza, que causam impactos muito fortes na cabeça, podem ocasionar perda de curto a longo prazo. Deve haver o acompanhamento de um neurologista para avaliar cada caso e observar a evolução da recuperação.
AVC
Devido à gravidade que o acompanha, na maioria dos casos, um acidente vascular cerebral pode acarretar danos sérios no cérebro, inclusive no que se refere à perda de memória (principalmente a curto prazo).
Doença de Alzheimer
Certamente, este é o mais delicado fator que origina a perda de memória. Trata-se de uma doença complexa que atinge principalmente os idosos, causando diversas dificuldades, sendo a mais evidente delas a perda significativa de memória. Por se tratar de uma doença, até então sem cura, deve-se focar no rápido diagnóstico e tratamento imediato.
Quer saber mais? Estou sempre disponível para responder quaisquer dúvidas que vocês possam ter e ficarei muito feliz em interagir com todos sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como neurologista em Porto Alegre!