A doença de Parkinson é um distúrbio progressivo do sistema nervoso, que afeta especialmente a motricidade. Os sintomas começam gradualmente, muitas vezes com um tremor leve em apenas uma das mãos.
Nos estágios iniciais da doença de Parkinson, o rosto pode mostrar redução da expressão facial. Os braços podem mostrar redução do balançar ao caminhar. A fala pode se tornar suave e baixa, e por vezes até arrastada.
Na grande maioria dos casos, os medicamentos podem melhorar significativamente os sintomas, tornando-os, nos anos iniciais, muito leves ou até imperceptíveis.
A base do tratamento para a Doença de Parkinson é feita através do uso de medicamentos, em doses e intervalos adequados para trazer grande melhora de todos os sintomas.
A combinação adequada destes medicamentos, aliados à prática de exercícios físicos, fisioterapia e suporte psicossocial podem levar a uma boa qualidade da vida, mesmo em fases avançadas da doença.
Muitos pacientes precisarão, com o avançar da doença, de medicamentos para recuperação da memória e do humor, frequentemente utilizados com bons resultados.
Um AVC acontece quando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido, privando o tecido cerebral de oxigênio e nutrientes. Em minutos, as células cerebrais paralisam seu funcionamento.
Um Acidente Vascular Cerebral é uma emergência médica. O tratamento imediato é crucial. A ação precoce pode minimizar danos cerebrais e complicações potenciais.
O AVC é uma doença que pode ser prevenida em 80% dos casos, através do controle dos fatores de risco para a doença.
São 10 os fatores de risco responsáveis por 90% dos casos de AVC:
- Pressão alta;
- Colesterol e/ou triglicerídeos alterados;
- Diabetes;
- Falta de atividade física (sedentarismo);
- Tabagismo;
- Uso excessivo de álcool;
- Distúrbios emocionais importantes relacionados ao estresse, depressão e ansiedades sem tratamento adequado;
- Dieta não saudável;
- Doenças Cardíacas;
- Aumento do peso corporal e circunferência abdominal.
AVC Isquêmico
Cerca de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são acidentes vasculares isquêmicos. AVCs isquêmicos ocorrem quando as artérias do cérebro se tornam estreitadas ou bloqueadas, causando um fluxo sanguíneo severamente reduzido (isquemia). Os AVCs isquêmicos mais comuns incluem:
- Acidente Vascular Cerebral Trombótico. Um derrame trombótico ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma em uma das artérias que fornecem sangue ao cérebro. Um coágulo pode ser causado por depósitos de gordura (placas) que se acumulam nas artérias e causam redução do fluxo sanguíneo (aterosclerose) ou outras condições arteriais.
- Acidente Vascular Cerebral Embólico. Um derrame embólico ocorre quando um coágulo de sangue ou placas de gordura se desprendem das artérias, ou do coração, e se alojam em artérias cerebrais. Este tipo de coágulo de sangue é chamado de êmbolo.
A doença de Alzheimer é uma doença progressiva que afeta especialmente a memória recente e outras funções mentais importantes. No início, alguém com a doença de Alzheimer pode notar uma leve confusão e dificuldade para armazenar fatos e episódios do dia a dia.
Ela é a causa mais comum de demência – um grupo de distúrbios cerebrais que causam a perda de habilidades intelectuais e sociais. Quando acontece, faz com que as células cerebrais se degenerem e morram, causando um declínio constante na memória e na função mental.
O uso de medicamentos, alinhado a outras estratégias, melhora os sintomas e lentifica a história natural da doença. Isso leva o paciente a um ganho de tempo e de autonomia.
Pessoas com Alzheimer podem:
- Repetir afirmações e perguntas repetidamente, sem perceber que elas já fizeram a pergunta antes;
- Esquecer conversas, compromissos ou eventos;
- Perder-se em rotas não familiares;
- Esquecer, eventualmente, os nomes dos membros da família e de objetos do cotidiano;
- Apresentar dificuldade em encontrar as palavras certas para identificar objetos, expressar pensamentos ou participar de conversas.
A doença de Alzheimer causa dificuldade em se concentrar e pensar, especialmente em conceitos abstratos como números.
Atividades de rotina que exigem etapas sequenciais, como planejar e cozinhar uma refeição ou jogar um jogo favorito tornam-se uma luta à medida que a doença progride. Eventualmente, pessoas com Alzheimer avançado podem esquecer como executar tarefas básicas, como vestir-se e tomar banho.
Além disso, as alterações cerebrais que ocorrem com a doença de Alzheimer podem afetar a maneira como o paciente age e como se sente.
Pessoas com Alzheimer podem experimentar:
- Depressão;
- Apatia;
- Retraimento social;
- Mudanças de humor;
- Desconfiança nos outros;
- Irritabilidade e agressividade;
- Mudanças nos hábitos de sono;
- Vaguear sem rumo;
- Perda de inibições;
- Delírios.
Muitas habilidades importantes não são perdidas até muito tarde na doença. Entre elas, podemos incluir a capacidade de ler, dançar e cantar, apreciar músicas antigas, participar de trabalhos manuais, praticar hobbies, contar e relembrar histórias.
Isso ocorre porque as informações, habilidades e hábitos aprendidos no início da vida estão entre as últimas habilidades a serem perdidas à medida que a doença progride. A parte do cérebro que armazena essa informação tende a ser afetada mais tarde no curso da doença. Capitalizar essas habilidades pode promover sucessos e manter a qualidade de vida, mesmo na fase moderada da doença.
