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Desmaios: entenda quais são as principais causas

O desmaio (ou síncope) pode ser definido como a perda temporária da consciência e dos sentidos por um curto período. Um desmaio geralmente dura de alguns segundos a alguns minutos e, na maioria dos casos, é precedido  por sensações de vertigem, fraqueza, tontura e náuseas. Contudo, em casos relacionados com doenças mais graves, a perda dos sentidos pode ser precedida ainda de dor no peito e falta de ar.

Por se tratar de um evento súbito e inesperado, é comum que os desmaios despertem preocupações, tanto em quem desmaiou quanto de pessoas que o presenciaram. Contudo, a recuperação completa geralmente leva apenas alguns minutos e, caso não haja nenhuma condição médica mais grave e que seja previamente conhecida, o tratamento não é necessariamente obrigatório.

Apesar de, na maioria das vezes, os desmaios não indicarem nenhuma doença mais grave, caso eles ocorram com uma frequência alta (mais de uma vez por mês), recomenda-se buscar ajuda médica, para verificar mais a fundo suas causas.

Causas dos desmaios

Os desmaios podem ocorrer por diversas causas e, em cerca de 30% a 50% dos casos, elas sequer são identificadas ou investigadas. Em razão disso, ressaltamos que a busca por um neurologista é muito importante, caso os desmaios se tornem recorrentes. Dentre as causas, iremos listar as mais frequentes e de fácil identificação:

  • Atividades físicas intensas: a prática de esportes costuma ser muito indicada para o bem-estar e a manutenção da saúde. Contudo, devemos ter cuidado com a carga dos exercícios, pois, caso ela seja mais alta do que cada organismo suporta, pode haver a ocorrência de desmaios;
  • Arritmias e doenças cardiovasculares: muitas pessoas não sabem que têm doenças cardiovasculares ou alterações cardíacas, como a arritmia. Em vários casos, os desmaios têm o papel fundamental de servirem como alerta para que haja uma investigação mais aprofundada;
  • Desordens psiquiátricas: o desmaio pode ocorrer em decorrência de quadros psiquiátricos em que há extrema confusão dos pacientes, causadas por implicações no sistema nervoso;
  • Hipotensão arterial (pressão baixa) e hipoglicemia (diminuição da taxa de glicose no sangue): caso haja diminuição drástica da pressão arterial ou dos níveis de glicose no sangue, um dos principais desdobramentos é o desmaio, pois o corpo “desliga” devido à falta de energia;
  • Vômitos: durante o vômito, parte do corpo sofre um estresse muito grande e isso pode desencadear um desmaio;
  • Uso de álcool e outras drogas (inclusive medicamentos): é inegável a série de efeitos nocivos que a ingestão demasiada de álcool e de outras drogas causa no organismo humano. Um desses efeitos pode ser o desmaio, principalmente em situações em que há overdose, ou seja, ingestão de doses excessivas de tais substâncias;
  • Fortes emoções: em momentos de grande carga emocional, em que há a aceleração do ritmo cardíaco, podem ocorrer desmaios devido a algum desequilíbrio no organismo.

Por fim, é importante reforçar que, em caso de desmaios recorrentes, é de extrema importância buscar ajuda médica, para que seja investigado o fator de origem, a fim de tratá-lo de forma eficaz.

Quer saber mais? Estou sempre disponível para responder quaisquer dúvidas que vocês possam ter e ficarei muito feliz em interagir com todos sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como neurologista em Porto Alegre!

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